Controle de Pombos

Controle de pombos, como é e como funciona?


Pombos


Os pombos que normalmente encontramos nas praças, ruas, fachadas de estabelecimentos (na sua maioria alimentícios) e principalmente nos beirais e telhados de diversos ambientes, ao que parece, só causam incômodo pelo hábito que possuem de abrigar-se em alguns espaços das edificações, além de também prejudicar a estética delas com suas fezes e ninhos.

Entretanto, o que muitos não sabem, é que o potencial de dano dessas aves vai muito além disso. Os pombos urbanos (Columba livia) estão entre os maiores vetores de microrganismos causadores de doenças nas cidades, sendo considerados um caso sério de saúde pública e abordados no setor de saneamento como PRAGAS URBANAS.

De acordo com o site WIKIAVES, os pombos domésticos (outra forma de nomear os pombos urbanos) são vetores de até 57 DOENÇAS! Dentre essas doenças, as mais comuns são criptococose, salmonelose, histoplasmose e dermatite (sendo essa última causada pela infestação de piolhos que outrora estavam alojados nos pombos). Essas doenças, na sua maioria, são transmitidas pelas fezes dessas aves, que possuem uma alta capacidade de conglomerar diversos agentes patogênicos nocivos à saúde das pessoas.

Os pombos urbanos são originários da Europa e de uma parte ocidental da Ásia, trazidos ao Brasil na época da colonização portuguesa. São aves capazes de voar por longas distâncias, sem se esquecer da localização de seus ninhos. Possuem cristais de magnetita dentro da parte mais esponjosa de seus bicos, que servem como um tipo de GPS que as conecta com o campo magnético da Terra, dando um senso de orientação altamente apurado.

Este fato foi percebido de forma instintiva há muitas décadas, sendo uma prova disso o uso desses pombos na Primeira e Segunda Guerra Mundial como meio de comunicação entre tropas aliadas.

Diante desta preciosa informação, foi criado um sistema de repelência por meio de um campo eletromagnético que, numa frequência específica, é capaz de desorientar os pombos por meio de uma pane no sistema de navegação deles, impedindo seu pouso e alojamento nos locais onde antes costumavam se abriga

Os desenvolvedores desse sistema explicam que a frequência colocada nesse sistema ultrapassa a do campo magnético natural de nosso planeta, deixando o local inviável como habitat dessas aves.

Outra coisa interessante de se observar nesta inovação, é que o sistema não causa nenhum tipo de dano aos pombos ou outros animais que estejam no local, além de ser completamente inofensivo aos seres humanos, já que a frequência aplicada no sistema é irrisória para uma pessoa. Além disso, como a sua instalação é bem discreta, não afeta de forma significativa a estética das edificações, como ocorria nas estratégias antigas de afastamento dos pombos.